Consulte aqui as perguntas frequentes
Nesta página vai encontrar várias questões frequentes (FAQS) que podem ajudar a esclarecer as suas dúvidas.
O gás natural veicular (GNV) é um combustível disponibilizado na forma gasosa (GNC) ou líquida (GNL), sendo cada vez mais utilizado nos transportes como alternativa aos combustíveis convencionais.
O GNV diferencia-se do gás de petróleo liquefeito (GPL) por ser constituído por hidrocarbonetos na faixa do metano e do etano, enquanto o GPL possui na sua formação hidrocarbonetos na faixa do propano e do butano.
Este tipo de gás não é tóxico, não pode ser adulterado, não condensa, por ser um gás é muito mais facilmente processável pelo motor do que um combustível liquido, sendo mais barato que a gasolina e o gasóleo.
No veículo pesado, o GNL é armazenado a baixa pressão em tanques isolados termicamente e com capacidades que podem variar entre 174 a 511 litros. O GNL é armazenado em estado líquido à temperatura de evaporação. No caso da água em ebulição (100ºC), a temperatura mantém-se constante durante a mudança da fase líquida para gasosa, mesmo que se continue a fornecer calor. Isto acontece devido à evaporação. De forma análoga, o GNL mantém-se praticamente à temperatura constante (-162ºC) se for mantido a uma mesma pressão, e desde que o vapor (gás natural na fase gasosa) seja libertado do reservatório. Assim sendo, o sistema de combustível de um veículo a GNL é constituído, fundamentalmente, por um reservatório, um vaporizador em que o fluído secundário é o líquido de refrigeração do motor, e um indicador de nível do reservatório. O sistema está configurado para receber e armazenar GNL, e fornecê-lo ao motor na forma gasosa.
A única diferença entre um veículo a gasolina e um veículo a GNC é o sistema de combustível:
1. O GNC é injetado no veículo através de uma válvula que o conduz até aos cilindros de armazenamento.
2. Nestes cilindros, o gás é armazenado inicialmente a cerca de 200 bar. A medida que o gás é consumido, a pressão vai descendo, sendo que abaixo dos 15 bar torna-se necessário reabastecer.
3. Se o veículo for bi-fuel, no tablier tem de estar instalado um comutador que permite ao condutor a seleção entre gás natural e gasolina. Quando o condutor seleciona o gás natural, este deixa os cilindros e flui através de tubagem rígida para alta pressão, até ao compartimento do motor.
4. O gás acede ao regulador de pressão, dispositivo que reduz a pressão para valores que permitam vencer as perdas de carga até à admissão do motor (a pressão próxima da atmosférica).
5. A saída do gás do regulador de pressão para o sistema de injeção é controlada por uma eletroválvula. Esta também suspende o fluxo de gás, quando o condutor faz a comutação para gasolina.
6. O gás natural mistura-se com o ar no sistema de injeção e entra nas câmaras de combustão.
Ambiente: O gás natural é o mais limpo dos combustíveis fósseis alternativos utilizados atualmente. As emissões de escape de dióxido de carbono dos VGNs são cerca de 20% inferiores, as emissões de hidrocarbonetos não metânicos são 80% inferiores, e as de óxidos de azoto são 40% inferiores às dos veículos movidos a gasolina. Além disso, os VGNs emitem quantidades significativamente inferiores de gases com efeito de estufa e toxinas. Ainda, não é corrosivo e não contamina os solos.
Segurança: Os VNGs são tão seguros quanto os veículos que operam com combustíveis convencionais. O excelente registo de segurança dos VGNs deve-se, fundamentalmente, à integridade estrutural do sistema de combustível e às qualidades físicas do gás natural. Os requisitos de segurança dos veículos movidos a gás natural são bastante exigentes, o que assegura ao utilizador níveis inquestionáveis de segurança.
Abundância: As reservas mundiais de gás natural equivalem a praticamente o dobro das de petróleo, segundo informações oficiais disponíveis no site Association for the Study of Peak Oil and Gas.Outro argumento de peso desta fonte energética é o facto de poder ser obtida através de sistemas extratores aplicados em lixeiras e aterros, extraindo biometano (também conhecido como biogás). O biometano pode ser transformado em gás natural e comprimido de forma a ser utilizado como fonte de energia em veículos. Desta forma, apresenta-se como uma energia renovável.
A grande diferença entre o GNV e o gás de petróleo liquefeito (GPL) reside na sua constituição. O GNV é composto por metano e etano, enquanto que o GPL tem origem na refinação do petróleo, sendo constituído, essencialmente, por propano e butano.
A Dourogás GNV disponibiliza postos de abastecimento para pesados e ligeiros em diversos locais. Consulte aqui onde estamos.
Se tem dúvidas acerca do abastecimento nos postos de enchimento da Dourogás GNV, consulte aqui o nosso guia.
Antigamente, os veículos a gasolina convertidos para gás natural estavam sujeitos a pequenas perdas de potência, o que já não acontece devido às centralinas eletrónicas. Já os veículos concebidos especificamente para funcionarem a gás natural não dão mostras de perda de potência porque são otimizados na origem. Para além disso, o gás natural possui um elevado índice de octano (cerca de 120), o que permite que o motor funcione com maiores taxas de compressão que os motores a gasolina (índice de octano entre 95 e 98), aumentando a potência efetiva do motor.
O Decreto-lei no 40/93, de 18 de Fevereiro, artigo 1º, no 12 e 13, beneficia, com isenções de 50% do Imposto Automóvel (IA), os automóveis ligeiros que utilizem exclusivamente gás natural; e com isenção de 40% os que utilizam gás natural e outro combustível (bi-fuel). A legislação referida está disponível no website da Direção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo.
A União Europeia tem centrado esforços no projeto “Blue Corridors”. Este tem como objetivo estabelecer o gás natural liquefeito (GNL) como uma alternativa efetiva aos combustíveis convencionais para o transporte de média e longa distância. Para tal, o projeto tem definido um roteiro de postos de abastecimento de GNL, criando quatro corredores que abrangem a área do Atlântico, do Mediterrâneo e conectando o sul com o norte da Europa, o ocidente com o oriente.
Para mais informações sobre o GNV consulte:
› Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural
› International Association for Natural Gas Vehicles
› Natural Gas Vehicle Association-Europe
› LNG Blue Corridors